Restrita a 500 unidades mundialmente,
o modelo custa R$ 280 mil e é a moto mais cara do Brasil. No entanto, a
fabricante ainda avalia a conclusão dos negócios com cada comprador e não há
prazo para a conclusão.
Por se tratar de um modelo exclusivo, a
Ducati vai dar preferência a colecionadores e proprietários da marca. As
entregas das unidades para o Brasil, ainda sem quantidade definida, serão entre
março e junho de 2014. Na Itália, onde ocorre sua fabricação, a esportiva custa
66 mil euros e a primeira apresentação para o público está programada para o
Salão de Milão, em novembro.
Utilizando elementos leves como
titânio, fibra de carbono e magnésio em sua construção, a Superleggera tem
motor bicilíndrico que atinge 200 cv e pode ultrapassar esta potência, em mais
5 cv, com kit desenvolvido apenas para uso em circuito. Com apenas 155 kg a
seco, os números fazem da Superleggera ter melhor peso-potência de uma moto já
fabricada em série, afirmou a empresa italiana.
Cada modelo terá um número individual de inscrição e entre os elementos
que a levaram a ter o nome de Superleggera, que significa superleve, em
italiano, estão chassi e rodas de magnésio. A fabricante utilizou como base a
já radical 1199 Panigale R e empregou tecnologias utilizadas em competições,
como o Mundial de Superbike.
Entre os sistemas de última geração da moto, estão dispositivos para gerenciar
"wheelie", evitando que a roda dianteira saia do chão perigosamente,
controle de tração, controle de freio motor. De acordo com a marca, estes
sistemas podem ser controlados por meio de botões no guidão, proporcionando
ajustes rápidos.
Motor Superquadro: Chamado de Superquadro pela Ducati, com disposição dos pistões em
"L", que lembra parte de um quadrado, o propulsor segue a base do da
1199 Panigale, com dois cilindros e 1198 cc. No entanto, a empresa conseguiu
otimizar ainda mais o seu funcionamento, passando de 195 cv, na Panigale, para
200 cv, ou ainda mais, na Superleggera. A potência máxima é atingida a 11.500
rpm, enquanto o torque, de 13,7 kgfm, atinge seu nível máximo a 10.200 rpm - na
Panigale, o torque máximo é de 13,5 kgfm.
Para ficar ainda mais forte, o
Superquadro recebeu válvulas de escape de titânio e pistões especiais de dois
anéis - utilizados pela primeira vez em uma moto de linha. De acordo com a
marca, isto permitiu redução de massa e atrito.
O chassi de magnésio, e segue
do tipo monochoque, no qual o motor faz parte de sua estrutura. Subquadro e
carenagens são de fibra de carbono, enquanto o escapamento integral é de
titânio.
As suspensões são Öhlins de alta
performance, os freios Brembo e a corrente de transmissão herdada do Mundial de
Superbike. Com foco no circuito, a marca disponibiliza o chamado "kit de
corrida", que faz a moto ganhar os 5 cv de potência e perder 2,1 kg. O
pacote inclui escape de titânio da Akrapovic, bolha alta de competição, capas
usinadas para os retrovisores e kits de remoção do suporte da placa e apoio
lateral.